Dara a mulher cobra

Meu nome é Gohan Watanabe, tenho 12 anos, estou no fundamental primário, moro com o meu pobre pai Kanji Watanabe e meu irmão mais velho de 17 anos Riki Watanabe. Sou de uma família pobre, meu pai trabalha muito e recebe pouco dinheiro, por isso ajudo vendendo os meus desenhos feitos de giz de cera para os meus colegas da minha turma e para os professores da minha escola, recebo uma graninha e dou o dinheiro para o meu pai que fica muito agradecido. Agora o meu irmão mais velho, recebe dinheiro mais que o salário que o nosso pai recebe do seu emprego, vivia me perguntando como ele recebia tanto dinheiro, então meu pai conversou com ele sobre isso se ele não estava se metendo com coisas sérias, já que ele é especialista em fazer coisas absurdas, não ter conhecimento e noção nenhuma, ele respondeu que tinha amigos ricos e que eram muito humildes. Tecnicamente ele fazia os favores que esses amigos de classe alta em troca de uma cesta básica. Eu queria conhecer esses amigos, mas tive vergonha de pedi para o meu irmão porque eu ficaria com medo de ficar na frente de aristocratas, completamente deve serem mais velhos que o meu irmão e bem arrumados. Me sentiria um cachorro de rua perto deles.

Eu estava na escola no horário do recreio fazendo mais um desenho para vender na escola, esse desenho que eu estava fazendo era para uma amiga secreta, essa amiga secreta tem a mesma idade do Riki, ela era estranha, sempre ficava sozinha em cima do terraço, ela não gostava de ninguém do colégio, sempre insistia em se esconder lá, não perguntei muitas coisas na vida pessoal dela porque que ela odiava falar sobre ela mesma, mas em uma boa parte do tempo ela era legal comigo, e gostava dos meus desenhos. Ela seria um par perfeito para o meu irmão, ele era bom com mulheres e sem falar que ela sempre me perguntava sobre ele. O desenho que eu estava fazendo para ela era a famosa medusa, a Medusa era uma górgona, um monstro de mitos gregos. Ela tinha o poder de transformar em pedra os que olhavam diretamente para ela. Ainda, algumas versões da mitologia afirmam que ela teria sido uma mulher amaldiçoada por Atena e transformada em górgona. Essa versão da história quando ela foi amaldiçoada pela a Atena eu achei bastante triste. A versão apontava que a punição se deu porque Medusa, sacerdotisa do templo de Atena, teria profanado o local ao manter nele relações sexuais com Poseidon. Ela foi estrupada e depois punida injustamente. O motivo de eu ter feito esse desenho para a garota é que ela gostava de mitologia, é mais legal ela explicando a matéria do que o meu professor de filosofia e por algum motivo ela me lembra a Medusa.

Depois que terminei o desenho, fui para o terraço me encontrar com ela, admito que eu não gostava de ir pra lá, o caminho que leva lá em cima quase não tem ninguém da escola passa no local, primeiro tem um corredor longo, ele era fechado, não tinha nenhuma janela nas paredes, só tinha as lâmpadas do teto brancas e as paredes também tinham a mesma cor delas que parecia que você estava em um hospital nos filmes de terror, no final tinha quatro portas, não sei o que tinha naquelas três portas já que estavam trancadas e a outa porta dava para as escadas para ir lá em cima, a cada passo que dava nos degraus me causava cala frios, não era por medo de cair, era medo de ter alguém atrás de você, porque dava para ouvir os passos tanto naquele corredor quanto nas escadas e por mais que ninguém vai ali. Esse local daria um ótimo esconderijo para um assassino. É muito escuro no final do corredor, não tem câmeras e nem alarmes. Não sei como a garota não tem medo de passar por ali e ainda ficar o recreio todo sozinha.

Finalmente consegui passar no pesadelo e ir visitar a garota. Lá estava ela, ela era corajosa mesmo, estava em pé em cima do muro baixo e olhando a paisagem. Chamei ela, pedi para que saísse de cima por medo dela tropeçar e acabar caindo. Ela ouviu o meu chamado e saiu do muro. Parecia que ela estava de bom humor, já que estava sorrindo e com os olhos brilhando. Ela era fofa sorrindo. Mostrei a ela o desenho e ela olhou com toda atenção para ele. Fiquei meio nervoso achando que ela não iria gostar. Depois que terminou de ver o desenho, ela colocou a mão no bolso da sua calça e deu o dinheiro para mim. Fiquei muito feliz que ela tinha gostado e eu a abracei com todo carinho. Ela ficou paralisada nos meus braços e deixando cair o desenho no chão. Larguei ela um pouco, peguei o desenho do chão para dar pra ela de volta e perguntei a ela se podia ir à minha casa amanhã. A garota respondeu que seria uma honra e conhecer o meu pai e o meu irmão. Eu tinha ficado muito feliz, puxei assunto para planejar o que faríamos amanhã no consentimento dela e passamos o recreio inteiro conversando.

Quando chegou o horário de ir pra casa, guardei os meus materiais e fui para a saída do colégio. Esperei o meu amigo na frente da escola para irmos em casa juntos porque tínhamos que fazer o trabalho hoje para entregar na segunda feira. Olhei para o prédio do colégio e vi lá em cima no terraço a minha amiga secreta. Tentei acenar para ela de longe e ela retribui-o de uma maneira estranha. Ela estava sorrindo, mas o seu sorriso parecia macabro e ela subiu no muro de novo. Nessa hora fiquei com medo dela escorregar e cair. Ela ficou balançando e girando em cima como se fosse uma bailarina. Na hora em que ela estava prestes a se inclinar para baixo, fiquei desesperado prestes a chorar porque ela iria cair e morrer naquela altura. Quando esfreguei os olhos para sair as minhas lágrimas ouvi a voz do meu amigo indo em direção a mim, ele me perguntou preocupado o porquê eu estava chorando, olhei para o terraço de novo e no chão de lá e ela não estava mais. Ela literalmente desapareceu. É impossível que seja coisa da minha cabeça, ela literalmente iria cair. O meu amigo tentou perguntar de novo o que houve comigo, eu apontei o dedo na direção do terraço dizendo que eu tinha visto alguém se jogando de lá, ele olhou na direção onde eu estava apontando, vê o chão e não encontra ninguém. Eu não estava entendo nada e eu tinha certeza do que vi ela se atirar do prédio. Invés do meu amigo me zoar por estar vendo coisas ele tentou me acalmar e continuo procurando o que vi. Ele pediu para irmos pra casa e depois conversamos sobre isso.

Quando chegamos em casa, o meu irmão e seus amigos estavam lá. Era aqueles ricos que o Riki fazia favores por dinheiro. Não estava a fim de conversar então pedi meu amigo para irmos direto pro quarto. Antes que eu desse um passo senti uma mão no meu ombro, era um cara alto, com colar de prata e com copo na mão. Ele se apresentou e disse que era um prazer em me conhecer. Eu retribuo com educação e me despeço para ir pro quarto largar as minhas coisas. O cara ficou me acompanhando meu caminho com os olhos e sorri bebendo seu whisky. eu senti o olhar dele, me deu uma sensação estranha, mas ignorei e tirei a mochila pesada das minhas costas. O meu irmão bateu na porta me chamando para conhecer os amigos dele, o meu amigo avisou a ele que tínhamos trabalho a fazer e que eu não estava a fim de conversar. Riki apenas aceitou e avisou se precisar de alguma coisa era só chamar.

Nós fizemos o trabalho bem devagar, já que não éramos inteligentes, muito menos criativos e ainda o barulho alto vindo dos caras. Quando finalmente acabamos, nós descansamos um pouco, desliguei as luzes, eu fui dormir na minha cama e meu amigo no Puff do lado. Não tinha caído no sono ainda por mais que os meus olhos estavam fechados, eu conseguia ouvir a conversa do lado do quarto, eles estavam falando de coisas de trabalho, compras e relação sexuais; típicas bobagens pra adolescentes se divertirem e essas coisas assim. No meio da outra conversa que eu já estava quase apagando até que ouvi uma outra voz, era feminina e familiar. Acordei e me levantei para ir à porta espiar quem era. Isso virou uma loucura! Era a minha amiga.

Todos os homens da li perguntaram quem era ela e elogiaram sua aparência. Ela respondeu que se chamava Dara e conhecia eu e o meu irmão. Riki ficou animado em conhecê-la já que eu sempre falava dela. Quando eu iria sair do quarto pra ir nela, eu parei na frente da porta do quarto quando ela começou falar de certas coisas que causaria uma confusão, ela disse que o Riki espancou um garoto mais novo na escola dele, roubando o dinheiro e depois quase o matou quando tentou fazer ele engolir uma comida que ele era alérgico. Os amigos dele deveriam estar decepcionados por essa ação terrível, mas invés disso eles elogiaram e disse que foi bem-feito. Riki disse que ele fez isso porque aquele garoto era um mimado, o garoto era de uma família rica e reclamava de tudo que chegava a fazer escândalo. A Dara riu da cara, chamando-o de humano irracional e besta. Eu fiquei supresso por meu irmão ele ter feito isso e não sabia que ele era capaz de fazer isso. A Dara revelou outra coisa, que não era a primeira vez que ele fez algo cruel com alguém. Sempre manipulava as garotas pra conseguir as coisas dela, espalhavas mentiras e assediava as crianças do jardim. Eu fiquei decepcionado, pior que não era mentira, o Riki ficou debochando que não era nada demais, parece que seus amigos são indivíduos de mal caráter também, levaram isso como se essas coisas eram normais e debochando na frente da garota. Fiquei surpreso e com ódio do meu irmão. Quando eu saí de perto da porta para ir pra sala tirar satisfação o cara com o colar de prata bloqueia o meu caminho. Pedi pra ele me dar licença e ele disse que precisava conversar comigo. Eu não queria, avisei que podemos conversar depois, ele disse que era agora e agarra meu braço e tapa a minha boca com a mão. Eu tentava escapar, mas ele me segurava e me arrastava com força para ir ao banheiro. Ele me joga contra a parede que senti a batida dolorosa nas minhas costas. Ele ainda estava com a mão na minha boca para eu não gritar e me sufocava para eu ficar calado. Ele morde meu pescoço que senti a dor até na minha alma e ficou um roxo muito feio que estava até sangrando. Com a minha mão livre tentei bater nele pra me largar, mas ele agarra e torce o meu pulso. O nível de dor era tão forte que não conseguia chorar e nem gritar porque eu estava sendo sufocado. Ele abaixa as minhas calças e fica tocando de maneira agressiva o meu pênis. Implorava para alguém me salvar, estava doendo muito, eu quero o meu pai, alguém me ajuda por favor!

Meu pedido de ajuda foi consentido, alguém esfaqueou nas costas o do homem que estava me torturando, o meu pai voltou pra casa cedo do trabalho, ele esfaqueou o homem até que ele não conseguir respirar, eu tentava recuperar o folego e não conseguia ficar em pé de tanta dor. Meu pai me abraçou desesperado e me carregou no colo para ir ao carro para me levar no hospital. Eu não conseguia enxergar nada de anto que meu corpo dói, antes do meu pai ir à porta da frente, ele viu os corpos dos caras mutilados, estripados que o chão estava vermelho e coberto de órgãos espalhados para todo canto. Além disso, ele viu algo bizarro diante de seus olhos, uma criatura de aparência fantasmagórica com cobras na cabeça que estavam prendendo o Riki, ela falou com uma voz bizarra que parecia um eco, " Você vai pagar por seus pecados ", depois ela meio que sela seus lábios no dele, sua língua se transforma em serpente e entra na goela dele comendo seus órgãos dentro do seu corpo. Meu pai aproveita quando ela estava distraída e sai pela janela para ir ao carro para fugir. Eu me lembrei do meu amigo que estava no meu quarto, implorei pro pai buscá-lo, mas não dava tempo, ele colocou o pé no acelerador e fugimos abandonado a casa. Eu coloquei a minhas mãos no meu rosto pra parar o choro, eu estava traumatizado pelo que aconteceu e quando senti uma mão no meu ombro era meu amigo. Como ele entrou aqui? ele estava no quarto, nem ele estava entendendo o que estava acontecendo e jurava que estava tendo um pesadelo. Eu o abracei desesperado, ele retribui-o chorando de medo, olhamos para trás do carro e vimos a garota na estrada de longe acenado suja de sangue. E nunca mais vimos ela até esse dia.





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